A felicidade e a sexualidade da imaginação carnavalesca, anima e temporariamente aguça a conduta desmedidamente apaixonante e quase que infantil dos foliões nos blocos de rua do carnaval carioca.
Como a vida antes e após os quatros dias de carnaval imortaliza-se em uma rotina de racionalidade, o exercício do carnaval nos permite que nos embriaguemos na ilusão que dileberadamente nos cerca de beleza, naturalidade, liberdade, alegria e sexualidade.
No dia a dia fora do período carnavalesco o cidadão encara a vida real como se a vida real fosse real, mas ela não é real, real mesmo é o carnaval.
No carnaval o cidadão transforma-se em folião que CORRE ATRÁS dos blocos felicitado pelo prazer de ter prazer em viver quatro dias de vida real, portanto chego a conclusão que vida real é no carnaval, tudo é real no carnaval, até mesmo as fantasias carnavalescas são reais.
Talvez quem tenha inventado o carnaval tivesse o interesse em que o cidadão transvestido de folião creia nas intuições repentinas, nas chamadas inspirações sexuais.
Viva aos beijos carnavalescos, viva aos abraços apertados de blocos lotados, viva a sensualidade, viva a liberdade de ser você mesmo, viva a fabulosa e engenhosa natureza humana de ser carnavalesca.
AUTOR: GEORGE MARTINS
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