segunda-feira, 11 de outubro de 2010

21 DE ABRIL DE 1237


Papai e mamãe estavam muito empolgados, eu principalmente que viajava pela primeira vez, sonhava com tudo que poderia encontrar de bom e ruim, mesmo antes de cruzar a janela. Em minha imaginação infantil criei situações maravilhosas em relação ao mundo exterior e as pessoas que o habitava, na realidade nem tudo foi flores em minha viagem ao interior do oriente médio, no decorrer do percurso constatei o quanto era barulhento e desconfortável o ônibus, e ao olhar a estrada pude perceber as invariáveis razões sinfônicas do senso de justiça da multidão no agressivo convívio de suas condutas, não demorou muito tempo para que eu descobrisse, em minha ingenuidade infantil, as incontáveis loucuras trusinticas na flatulência física dos seres que confesso não distinguiram uma lógica plausível em virtude de suas metilecas corporais, conclui que suas mãos não tinham o menor tato contemplativo de coisas boas ou ruins, era tão somente o exercício de um povo de INTELIGENCIA VERTEBRAVEL.
A viajem prosseguia, o ônibus quebrou por vinte e T T T T T T T T T T T vezes em toda a superfície terrestre, mas o principal sufoco que eu e meus iguais passamos ainda estou por relatar, no banco de trás, um casal de ENFUTEBOLIZADOS acompanhados de uma criança, me causou estranheza, tentei puxar assunto com o filho deles para brincarmos um pouco, mas foi inútil, ele parecia estar sob o efeito de drogas bibliatopicas, a primeira vista me parecia uma criança normal, mas cheguei à conclusão que seus pais lhe fizeram muito mal. O que mais me assustou é que mesmo tão pequena tinha 2010 anos, quase ia me esquecendo, o danado chorava, aos gritos incessantemente, o choro era o pior defeito que tinha aquele ônibus. Ninguém conseguiu dormir nas duas mil e T T T T T T T T T T T horas de viagem entre Jardim Metrópole e o oriente médio, para que entenda caro leitor, sabe quem dirigiu quase todo o percurso o ônibus? Foi Súflucos, o único com quem consegui conversar, e a razão porque dirigia em quase toda a viagem, é que os dois mil e T T T T T T T T T T T motoristas não permaneceram na direção do veículo automotivo de seis rodas e um estepe furado mais do que 1Km, atropelavam varias pessoas e em seguida se matavam, tal era o desespero em ouvir aquele choro ENFUTIBOLIZADO, acredito que esteja se perguntando caro leitor, porque Sóflucos não se matou, a resposta é lógica, ele é um ser humano de invertebravel inteligência, um ser PENSATOSOFICO por excelencia.
Ao chegarmos ao oriente médio me vi aliviado, minha mãe observadora e muito curiosa, achou muito estranho que exatamente após o termino de duas mil e T T T T T T T T T T T horas de viagem, o bebe parou de chorar. E ao encaminhar-se até o casal para perguntar o porquê do silêncio, constatou que morreram, somente o bebe estava vivo, mamãe achou estranho que mesmo vivo o bebe estava de braços abertos e cabeça baixa, mesmo assustada minha mãe pediu ao bebe que levantasse a cabeça e retirou-se da presença da criança ENFUTIBOLIZADA que morreu ao tentar executar tão impossível tarefa.
AUTOR: GEORGE MARTINS


Nenhum comentário:

Postar um comentário