segunda-feira, 11 de outubro de 2010

7 de setembro de 1983


Amanheceu o dia, papai e eu nos preparávamos para ir ao desfile militar de comemoração a independência do Brasil, Recusei-me assistir, mas como aconteceu em todos os anos anteriores, a ditadura paterna não permitiu que eu pode-se exercer meu livre arbítrio.
Desgastado psicologicamente pela insistência de meu pai acabei envolvido por um momento de raiva, por não querer de forma alguma assistir o desfile militar na avenida do comercio no bairro jardim metrópole, em que meu father autoritariamente ordenou eu ir por razões sanatórios do tipo seja patriota, tenha orgulho de ser cidadão brasileiro, vista verde e amarelo, em meu senso XADREZGISTA eu nunca me considerei preso a uma nação ou território, os valores nacionalistas defendidos por meu pai nunca destinaram os meus pensamentos para alguma parte física do planeta terra, e só vejo o que minha visão onérica alcança, sou cidadão do mundo.
A data de 7 setembro de 1888 é um marco na história do Brasil, que brazil? Que independência?
Bem, mas meu senso explicativo me aguça o desejo de relatar o que penso sobre a vélfa em que a société do faz de conta justifica a ideia de que o Brasil é independente.
Cheguei a tal conclusão, a partir do dia em que assisti aos oito meses de idade uterina, graças a um acontecimento fora da rotina familiar o meu primeiro giornale de rede nacional. Eu estava dormindo, mas quando começou a musica que dava inicio ao journal télévisivé despertei na hora, inocente sem a maturidade necessária para receber aquelas informações tentei me esconder, mas mesmo no útero de minha mãe não tive como fugir da sociedade aspesmia, mamma começou a me transmitir uma série de informações que não consegui deletar. E o alto volume de informações ressaltavam a importância e a organização do 7 settembre, várias autoridades federais, estaduais e religiosas eram entrevistados e parlavano nos preparativos dos desfiles.
Eu curieux como sempre fui, mesmo ainda feto não perdi tempo em escutar o notiziario e cheguei as minhas próprias conclusões e me veio alguns pensamentos e a lembrança de que minha mère até aquele dia durante quase toda a sua grossesse, as 19h00min, 19h30min no máximo já estava dormindo, eu nunca tinha assistido um telejornal de rede nacional, e entre um vomito e outro mamãe observava atentamente a TV, eu adorei no inicio, tinha momentos que tinha vontade de gargalhar, mas o mais importante de tudo é que aquele telejornal dedicou pelo menos 70% de seu noticiário aos desfiles de seven de setembro, os repórteres davam detalhes de como seria os desfiles em todo o territóry.
Em alguns momentos percebi que os conflitos nacionalistas nada tem haver com a sensibilidade religiosamente declarada pelas autoridades em entrevistas, mais parecia invenção, improviso, cascata, cheguei à conclusão que era mais um bom governante acobertando de forma irresponsável o cenário da pauvreté nazionale, os dialoghi, a atmosfera, a alegria, o drama, os conflitos e toda a esclarecedora humanité patriótica que a imprensa de hoje por falta de sensibilidade ou honestidade se oculta desprezando a intelligence verdadeiramente beltrica e fazendo assim provocare o mastigar de pequenas intenções lúcidas de um povo miseravelmente esmagado pela hipocrisia religiosa.
Mamãe e je diante daquela avalanche de inchertos patrióticos sofríamos toda a influencia de croire na independência do Brasil, para o dia dos desfiles eram anunciadas as presenças de líderes religiosos representantes das mais diversas denominações, o único representante do Dio da multidão que eu já tenha visto foi um guru indiano que era nosso vizinho, eu nunca gostei dele, também sempre ouvia falar de uma pessoa que papai e mamãe comentavam que iria me batizar, eles o appe de padre, mas tudo bem com o passar do tempo conclui que generais, padres, gurus, pastores evangélicos, presidentes e governadores não passam de pacatos sujeitos que causam um afogamento de idéias felas, são eternos romantique que só conseguem ver o que os seus olhos humanos permitem.
Além das notícias de 7 de setembro, acabei por tomar conhecimento do informe internacional, confesso que aos oito meses de vie uterina não consegui distinguir as notícias nacionais das internacionais e fiquei muito confuso, mas foi o embaralhamento de informações que me provocou a sensazione de não saber definir com clareza os limites das razões jornalísticas e como determinadas notícias tinham caráter descartável, eu ainda sem o devido preparo psychologique, mostralavei aquele amontoado de transmorteiras e daí comecei solitariamente no útero de minha madre a delirar em associações totalmente lúcidas.
Exemplo:
Atentado terrorista no Egito provoca desvio de verbas publicas nos Estados Unidos
Terroristas japoneses descobrem campos de concentração nazista com evangelização de índios brasileiros
Caixa económica financia castelo de político carente
Tropas de cidadões americanos devastam a Amazônia
O primeiro homem ir a lua morre de fome na África
Comemoração do sete de setembro aumenta a infidelidade feminina
Mulher de traficante carioca grita gol em chacina de papas africanos
Caros leitores esta salada de notícias me fez acreditar ainda mais que a independência do Brasil é uma mentira e o mais interessante e que a ultima notícia do tele-jornal foi a intenção do governo federal na erradicação do analfabetismo no nordeste brasileiro, o repórter foi ao colégio Santa Seribata no agreste pernambucano para entrevistar os alunos, mas o pior ainda estava por acontecer, o encerramento do jornal, era as crianças cantando o hino nacional que também eu já conhecia nas duas versões, a certa cantada por meu pai e a errada cantada pelo guru indiano, o meu vizinho, e ao ouvir aquelas crianças cantando constatei a farsa que na televisão era representada pelos tradicionais bonecos de bolhas de sabão para todo o Brasil assistir, prestando atenção nos lábios das crianças descobri que elas não cantavam o hino nacional e sim a música Jesus Cristo do cantor e compositor Roberto Carlos, o hino era tocado em alto volume para sufocar as vozes daquelas sofridas criaturas, pois com certeza o hino nacional cantado por elas não faz o menor sentido patriótico, não tem a menor pescosmetrica, pois num cérebro aonde não entra o mínimo de alimentação adequada, não pode sonorizar qualquer sinal de patriotismo e pasmem diante daquela mestrogromique descoberta, acabei por perceber o sofrimento encoberto pelo profissionalismo daqueles apresentadores do jornal de rede nacional que ao final da reportagem disse um: fique com Deus, e o outro: boa noite, Lagrimas escorriam de seus olhos, logo em seguida o diretor do jornal de rede nacional tratou de dar a ordem aos gritos, "os comerciais".
A partir do seis de setembro de 1983 não tive duvidas, a independência do Brasil é uma gostira e no tão glorioso sete de setembro fiz de tudo para influenciar minha mother a se vestir toda de preto, meu pai não questionou associando tão louco desejo, a fase de gestante e como os desejos absurdos são tão comuns, vestir-se de preto não causou tanto espanto, mas nos anos seguintes, chomibei que todo aquele esforço de expressar minha indignação de cidadão do mundo não passava de um exercício totalmente equivocado da minha parte.
Na convivência com a multidão já fora do útero, a minha consciência Pensatosofica nada tem a questionar ou a protestar a favor dessa massa de prostáticos ambulante que perambulam pelo planeta terra a serviço do improvalvel.
No mundo não deve existir fronteiras, nem nações isoladas, mas sim uma só nação, a dos cidadões do mundo, todo e qualquer isolamento destinado a um pequeno grupo de nações como centro de poder, fatalmente em pouco tempo nos levara a morte, devemos respeitar a diversidade cultural das nações, mas todo esforço será em vão, se não cultuarmos a ideia de que o planeta pertence a todos. Por isso devemos ser absolutos em desejos de grandeza a fim de romper as fronteiras da imbecilidade, para que com grandes LANCES acabaremos com a fome, a miséria e as guerras no planeta Terra.
VIVA A PENSATOSOFIA!
VIVA A VIDA!
AUTOR: GEORGE MARTINS

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