Véspera de meu aniversário, eu como sempre vivia um misto de ansiedade com riso descontrolado.
O caro leitor deve estar se perguntando por que fico assim e eu lhes digo, a minha festa era a mais esperada e comentada por todos os meus amigos, pois apesar de não Ter luxo, vocês sabem, todo aquele aparato eletrônico, cheio de efeitos especiais que encontramos nas grandes comemorações infantis, mas sem duvida era muito mais alegre e fantasiosa, tinha de tudo um pouco: brincadeiras, contadores de histórias e a maior atração eram os amigos de meus pais, todos ficavam fantasiados, meus pais os convidavam dois meses antes, cada um escolhia a fantasia social que mais lhe agradava e criatividade é o que não faltava, entre si variavam de forma espantosa, as fantasias mais usadas eram: padre, rabino, universitário, guru, político, pai de santo, cantor sertanejo, profeta , empresário, policial, sem terra, mendigo, palhaço etc.etc.etc.
Sinceramente eu nunca consegui achar interessante todas aquelas fantasias sociais, é claro que o palhaço sempre era o mais divertido, os outros personagens que habitam na multidão são muito engraçados, cômicos, mas nunca serão proliferadores de alegria sincera, no fundo só confundem a natureza primitiva das crianças.
O caro leitor deve estar se perguntando por que fico assim e eu lhes digo, a minha festa era a mais esperada e comentada por todos os meus amigos, pois apesar de não Ter luxo, vocês sabem, todo aquele aparato eletrônico, cheio de efeitos especiais que encontramos nas grandes comemorações infantis, mas sem duvida era muito mais alegre e fantasiosa, tinha de tudo um pouco: brincadeiras, contadores de histórias e a maior atração eram os amigos de meus pais, todos ficavam fantasiados, meus pais os convidavam dois meses antes, cada um escolhia a fantasia social que mais lhe agradava e criatividade é o que não faltava, entre si variavam de forma espantosa, as fantasias mais usadas eram: padre, rabino, universitário, guru, político, pai de santo, cantor sertanejo, profeta , empresário, policial, sem terra, mendigo, palhaço etc.etc.etc.
Sinceramente eu nunca consegui achar interessante todas aquelas fantasias sociais, é claro que o palhaço sempre era o mais divertido, os outros personagens que habitam na multidão são muito engraçados, cômicos, mas nunca serão proliferadores de alegria sincera, no fundo só confundem a natureza primitiva das crianças.
AUTOR: GEORGE MARTINS
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